Um sismo de magnitude 7,8 foi registado na madrugada de 18 de setembro de 2025 na costa leste da Península de Kamchatka, no Extremo Oriente da Rússia. O tremor ocorreu a cerca de 127 km a leste de Petropavlovsk-Kamchatsky e a uma profundidade aproximada de 19,5 km, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Alerta de tsunami após o terremoto em Kamchatka
Logo após o sismo, as autoridades russas emitiram um alerta de tsunami para áreas costeiras da região. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico também notificou risco de ondas, mas mais tarde levantou o aviso ao confirmar que não havia perigo significativo para outras zonas do Pacífico, como Japão, Alasca ou Havai.
Réplicas após o sismo na Rússia
O terremoto principal foi seguido por várias réplicas, sendo a mais forte de magnitude 5,8. Apesar da intensidade do fenómeno, até agora não foram registados danos graves nem vítimas confirmadas. As autoridades locais continuam a monitorizar a situação e a inspecionar infraestruturas críticas como estradas, linhas elétricas e sistemas de comunicação.
Por que Kamchatka é tão vulnerável a sismos?
A região de Kamchatka está localizada na chamada Cintura de Fogo do Pacífico, uma das áreas mais instáveis do mundo do ponto de vista geológico. Esta zona é marcada por forte atividade sísmica e vulcânica, o que explica a frequência de terremotos e o risco associado de tsunamis.
Monitorização internacional do sismo
Além da Rússia, organismos internacionais como o USGS e centros de vigilância do Japão e do Alasca acompanharam o evento em tempo real. A monitorização global ajuda a avaliar o potencial impacto dos sismos no Pacífico e a emitir avisos preventivos sempre que necessário.
Situação atual em Kamchatka
Neste momento, não existem ordens de evacuação em massa. As autoridades pedem à população que siga apenas informações oficiais e que esteja atenta a novas atualizações. O evento serve como lembrete do risco sísmico permanente que caracteriza a região de Kamchatka.

